quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

VITÓRIA DAS ENTIDADES MÉDICAS


O PL que regulamenta a medicina será apreciado nesta quarta-feira (12)



Aprovado agora pela manhã na Comissão de Educação do Senado, o Projeto de Lei que regulamenta o exercício da medicina – ATO MÉDICO. O projeto segue para votação da Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Esta será a ultima comissão que apreciará o projeto. A partir daí o projeto entrará em pauta no plenário do senado. Após a aprovação segue para a sanção da Presidente da Republica.
O projeto tramita no Congresso Nacional há mais de 10 anos.


WIRLANDE SANTOS DA LUZ
PRESIDENTE DO CRM-RR

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

MENSAGEM AOS NOVOS MÉDICOS




Caros Colegas.

Hoje vocês estarão recebendo de forma solene o título de médico pela UFRR. Ninguém é médico por acaso. Essa escolha povoa nossos sonhos desde a infância. O caminho a ser percorrido é muito longo. Começa na difícil aprovação no vestibular e, posteriormente, nos seis anos de curso. Mas o caminho não termina aí. O caminho é sem fim, ou melhor, só encerra quando encerra também a nossa existência. Pois, o conhecimento científico não nos garante o exercício de uma boa medicina. É preciso mais. É preciso disciplina para continuar estudando, para pesquisar e desenvolver habilidades. É preciso, acima de tudo, gostar de gente. Um bom médico tem que ser movido pela compaixão, essa que, sem sombra de dúvida, é a mais humana das nossas virtudes. Há quem diga que a medicina nasceu da compaixão, ou seja, do “sofrer com o outro”. Isso mesmo, o bom médico sofre com o sofrimento que não é seu, e sim, do seu paciente. Como bem escreveu o escritor e contador de história Rubem Alves: “O que faz um médico não são os seus conhecimentos da ciência médica. A ciência médica é algo que lhe é exterior e que ele leva consigo, como se fosse uma valise. Os conhecimentos científicos, qualquer pessoa pode ter. Mas a alma de um médico não se encontra no lugar do saber, mas no lugar do amor”.
O Conselho Regional de Medicina de Roraima tem a honra de recebê-los como membros. E eu, tenho a honra de recebê-los como colegas.
Boa sorte e felicidades.
Wirlande Santos da Luz
Presidente do CRM-RR

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Jornada do CRM incentiva criação da sociedade clinica médica no Estado

Fonte: Folha BV


Foto:  Raynere Ferreira
Evento mostrou para os clínicos os diversos temas que estão sendo abordados em várias especialidades

JACKELINY AMAZONAS

jack_amazonas@hotmail.com


A I Jornada de Clínica Médica de Roraima fez parte do encerramento da programação do Dia do Médico, realizada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). O evento foi dividido em dois blocos abordando os temas das especialidades.

Conforme a conselheira do CRM-RR Jucineide Araújo, o evento foi uns dos passos realizados pela entidade para implantação da sociedade clínica médica no Estado. “A jornada faz parte da programação da educação continuada do CRM. A cada ano, estamos intensificando os eventos da entidade para os profissionais de área e acadêmicos”, comentou.

A conselheira ressaltou que durante todo ano um grupo de conselheiros realiza diversas especialidades com o intuito de fazer reciclagem e atualizar os profissionais de Roraima.  “Hoje o Estado tem o número suficiente de clínicos regularmente inscritos no conselho. Para fazer parte da sociedade clínica medica de Roraima, o profissional tem que estar registrado na especialidade de clínica”, frisou Juneide. 

A I Jornada de Clínica Médica de Roraima alcançou a meta do CRM-RR pelo número de participantes do evento. “A programação teve a prática diária da clínica médica. O evento foi uma visão para os clínicos saberem sobre diversos temas que estão sendo abordados em várias especialidades”, comentou a conselheira.

Houve a participação dos médicos de São Paulo e Amazonas que ministraram as palestras. Um dos convidados foi o cardiologista Uri Flato, do Hospital do Coração (SP), que ministrou sobre tratamento da hipertensão arterial e infarto.

“Essa é segunda vez que venho ao Estado. Estive em Roraima no ano de 2010 realizando um curso de emergência para os profissionais da Secretária Estadual de Saúde. Estou surpreso com o crescimento dos profissionais da área. Hoje pude observar que barreiras geográficas estão sendo quebradas”, frisou.

A hematologista Rinilza Felizola disse que o conteúdo ministrado pelos palestrantes foi produtivo para os profissionais. “Esse tipo de programação tem que ser com mais frequente no Estado, porque temos dificuldades para nos deslocarmos para outros congressos. Mas quem ganha com essas qualificações são os pacientes, porque os médicos ficam atualizados com o avanço da medicina”, comentou a profissional participante. 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

PROGRAMAÇÃO I JORNADA DE CLINICA MÉDICA DE RORAIMA


23/10/12 – MANHÃ

8:00 as 9:00 - Abertura da Secretaria

9:00 as 10:00 - Medicina baseada em evidências
Palestrante: Wanderley M. Bernardo

10:00 as 10:30 - Pneumonia Comunitária
Palestrante: Edson Andrade

10:30 as 11:00 - Impacto da Revisão Sistemática          
Palestrante: Wanderley M. Bernardo

11:00 as 11:30 - Leucemias Agudas: Quando suspeitar?
Palestrante: Leny Passos

11:30 as 12:00 - Anemias: Diagnóstico diferencial e terapêutico
Palestrante: Eudes Silveira

12:00 as 12:30 - Aberto para perguntas

12:30 as 14:00 – Intervalo para almoço

TARDE
14:00 as 14:30 - Infarto Agudo do Miocárdio: Estratégias Terapêuticas
Palestrante: Marcelo Nakashima

14:30 as 15:00 - Síndrome Dispéptica
Palestrante: Denise Moreth

15:00 as 15:30 - Pancreatite Aguda
Palestrante: Denise Moreth

15:30 as 16:00 - Acidente Vascular Encefálico
Palestrante: Ruy Guilherme

16:00 as 16:30 - Abordagem do Paciente com Cefaléia
Palestrante: Ana Rosa Fonseca

16:30 as 17:00 - Emergências Oncológicas para o Clínico
Palestrante: Allex Jardim

17:00 as 17:30 - Aberto para perguntas



24/10/2012 – MANHÃ

8:00 as 8:30 - Antibiótico Terapia Racional
Palestrante: Marcelo Cordeiro

8:30 as 9:00 - Infecções Comuns no Pronto Atendimento – ITU e Celulite
Palestrante: Marcelo Cordeiro

9:00 as 9:30 - Diagnóstico Diferencial da Artrite
Palestrante: Bruno Leitão

9:30 as 10:00 - Insuficiência Renal Aguda
Palestrante: Fabrício Lessa

10:00 as 10:30 - Tromboembolismo Pulmonar
Palestrante: Valéria Rezende

10:30 as 11:00 - Abordagem Emergencial da Asma
Palestrante: Edson Andrade

11:00 as 11:30 - Hipo e Hipertireoidismo – O que o Clínico precisa saber?
Palestrante: André Pantaleão

11:30 as 12:00 - Aberto para perguntas

12:00 as 14:00 – Intervalo para o almoço

TARDE

14:00 as 14:30 - Síndrome Isquêmicas Agudas do Coração
Palestrante: Uri Flato

14:30 as 15:00 - Hipertensão Arterial Sistêmica
Palestrante: Uri Flato

15:00 as 15:30 - Radiografia de Tórax para o Clínico – Normal
Palestrante: Marcelo Botelho

15:30 as 16:00 - Radiologia de Tórax para o Clínico – Patológico
Palestrante: Juliano Medeiros

16:00 as 16:30 - Diabetes Melito I e II
Palestrante: César Pena

16:30 as 17:00 -  Aberto para perguntas

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Homenagem ao Dia do Médicos


Baile dos Médicos 2012


No dia 19 de outubro de 2012 a partir das 22h00, irá acontecer a 9ª edição do Baile dos Médicos, que contará com a participação das seguintes atrações:
 
Localização : Espaço Domus
Decoração: 
Buffet: Edinei Rosas
Mesa com 6 lugares (R$600,00) - *Open Bar e Buffet incluso 
 *(água, cerveja, vinho e wisk)
Traje Esporte Fino
Reserva de mesa pelo telefone 095-3623-1554 / 9972-4860 ou na sede do CRM-RR.
Av Ville Roy 4123 - Canarinho Horário de funcionamento: segunda a sexta de 8h00 às 14h00



sábado, 15 de setembro de 2012

Crise no SAMU




  CRISE NO SAMU
Na segunda-feira, 13 de agosto, na condição de presidente do Conselho Federal de Medicina de Roraima, participei de uma reunião com médicos, enfermeiros, funcionários administrativos e Coordenação do Serviço Móvel de Urgência (SAMU) da Secretaria Municipal de Saúde de Boa Vista, na tentativa de encontrar uma saída para tirar da crise aquele serviço.
O SAMU atende todas as classes da população e, é um dos poucos serviços públicos que ainda tem credibilidade. Isto se deve exclusivamente à competência e persistência da equipe multiprofissional que nele atua.
As condições de trabalho são péssimas. Desde as instalações da Central de Regulação, sem o mínimo de conforto, às ambulâncias em péssimas condições para trafegarem. Sem manutenção, os veículos se encontram com pneus carecas, vidros quebrados, faróis queimados, macas deterioradas e outros equipamentos necessários ao atendimento de urgência, sem as mínimas condições de utilização. Não há segurança para os profissionais, nem para os doentes durante o transporte. Há qualquer momento pode acontecer o pior, ou seja, um acidente com a equipe de remoção juntamente com o removido. Para completar o caos, há um atraso constante no pagamento dos salários de seus funcionários.
É necessário urgentemente que as três gestões de governo – municipal, estadual e federal – e os órgãos fiscalizadores, resolvam de uma vez por todas estas questões. Informações prestadas pela própria coordenação, é que, há dois anos, duas ambulâncias novas compradas para atender o SAMU de Boa Vista, se encontram no pátio da empresa fornecedora na cidade de São Paulo. Tal fato se deve a incapacidade administrativa da Prefeitura Municipal de Boa Vista em fazer com que estes veículos cheguem à nossa capital.
O SAMU não é um serviço de assistência para os menos desfavorecidos. O SAMU atende todos os seguimentos da população. Portanto usuários do SUS ou não, há qualquer momento podem precisar desse serviço. Pensem nisso senhores gestores.

Dr. Wirlande Santos da Luz
Presidente do CRM-RR

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A qualidade dos médicos no Brasil




JOSÉ BONAMIGO

FLORENTINO CARDOSO


O Brasil é medalhista no número de escolas médicas. Temos a medalha de prata, com 196 escolas em atividade. Perdemos apenas para a Índia. China e EUA, países com população bastante superior --e, no caso dos EUA, muito mais rico-- contam com 150 e 137 escolas médicas cada.
A expansão se acentuou desde a década de 1990, principalmente no ensino privado, mas também no público. Muitos cursos, inclusive de instituições públicas, abrem sem hospital-escola ou mesmo uma rede básica de ambulatórios para o treinamento prático.
Não bastasse a expansão desordenada, vivemos uma invasão de médicos formados no exterior, muitos deles brasileiros, vindo principalmente de Cuba e da Bolívia.
Segundo estimativas do Colégio Médico da Bolívia, há 25 mil brasileiros em cursos de medicina lá. Ausência de vestibular, mensalidades irrisórias e o baixo custo de vida comparado com o Brasil atraem os jovens para o eldorado boliviano.
O problema é que, além de essas escolas terem centenas de alunos por turma, nelas falta tudo, inclusive pacientes para o treinamento prático. A tentativa de revalidação de diploma desses candidatos a médicos revela números alarmantes.
Nossas universidades estatais têm autonomia para realizar a avaliação de egressos de universidades estrangeiras. Por causa da baixa qualidade das avaliações em alguns locais e por pressão de entidades médicas, o Inep criou em 2010 o Revalida, exame para unificar esta avaliação.
Aderiram ao projeto piloto 37 instituições públicas de ensino superior. Na primeira edição, de 517 inscritos, somente dois foram aprovados. Na segunda edição, em 2011, de 677 inscritos, apenas 65 foram aprovados (9,6%). Ainda não temos data para o exame em 2012, por quê?
Cesar Habert Paciornik
Hoje, as escolas médicas no Brasil oferecem 16.892 vagas por ano. Nos programas de residência, padrão para formação de especialistas, há 10.196 vagas de acesso direto disponíveis para os recém-formados.
Desconsiderando a ociosidade nos programas de residência e as desistências durante o curso, podemos inferir que só 60% dos médicos têm acesso à especialização. Entram no mercado, sem treinamento adicional, mais de 6.000 médicos ao ano.
O exame realizado desde 2005 pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) é prova da péssima qualidade da formação médica no Brasil. Em sete anos, 46,7% dos 4.821 alunos que realizaram o exame foram reprovados.
Como a adesão era voluntária, é cabível supor que os alunos que se consideravam mais bem preparados prestaram o exame. Aguardamos os números do exame de 2012, que será obrigatório para os formados no Estado de São Paulo, mas ainda não restringirá o exercício profissional em caso de reprovação.
Cabe ressaltar que o Revalida e o exame do Cremesp são provas básicas, que avaliam a capacidade de diagnóstico e tratamento de doenças frequentes. Muito diferentes dos exames de seleção para a residência, que têm caráter eliminatório e são mais abrangentes e complexos.
Tal contingente de médicos mal formados, sem especialização, entra no mercado de trabalho e nele fica por cerca de 40 anos. Muitas vezes não sabe coletar a história clínica nem examinar o paciente. Solicita exames além do necessário, pois não soube chegar ao diagnóstico na consulta.
São médicos que não sabem interpretar exames e terminam encaminhando o paciente para recursos de maior complexidade, superlotando hospitais e prontos-socorros, abarrotados de casos que deveriam ter sido resolvidos no posto de saúde.
Não existem duas medicinas. Os que defendem a abertura indiscriminada de faculdades com o argumento de ampliar o acesso da população aos médicos, ou como ouvimos frequentemente para "formar médicos para o SUS", são os responsáveis pela precarização da saúde dos brasileiros e pelo desperdício dos insuficientes recursos que nosso sistema de saúde dispõe.
Está instalado o SUS pobre de resolubilidade para os mais carentes. Enquanto isso, os políticos vão se consultar nos hospitais privados e nos grandes hospitais públicos universitários, onde só entra médico com título de especialista.
JOSÉ BONAMIGO, 35, clínico e hematologista, é tesoureiro da Associação Médica Brasileira; FLORENTINO CARDOSO, 50, cirurgião oncológico, é presidente da Associação Médica Brasileira
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segunda-feira, 18 de junho de 2012

SOBRE SAÚDE PÚBLICA — 3ª PARTE


Semana passada publicamos em — SOBRE SAÚDE PÚBLICA - 2ª PARTE — que a relação de médicos por habitantes no Brasil é de 1,95 médicos/habitantes; superior a média mundial (1,4). E por que o Governo Federal insiste em dizer que o país não tem médicos suficientes para suprir  municípios localizados em áreas  carentes e de difícil provimentos no interior, como regiões da Amazônia e do Nordeste?
Então vejamos:
As Entidades Médicas — CFM, FENAM E AMB — vêm nos últimos 5 anos, insistindo junto aos representantes do Governo Federal e Parlamentares (situação e oposição) que, somente com a criação de uma Carreira de Estado para  médicos, poderemos interiorizar de fato o trabalho médico nessas áreas carentes. O médico concursado dentro de um programa de Carreira de Estado, vai estar seguro de que após um período no interior do pais poderá, caso queira, migrar para um município onde possa oferecer para sua família uma melhor condição sócio-econômica. Caso contrário uma parcela enorme da população vai continuar desassistida. Não por culpa dos médicos, mas por desinteresse do próprio governo em fazer Política de Saúde em vez de Politicagem na Saúde.
Foi com a criação de Carreira de Estado para o Judiciário e instalações de Comarcas no interior, que se resolveu o problema da assistência jurídica nas regiões mais pobres do país.
Em nossa próxima publicação — SOBRE SAÚDE PÚBLICA 4ª PARTE — abordaremos sobre a revalidação de diplomas de médicos formadas no exterior. Aguardem.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

SOBRE SAÚDE PÚBLICA — 2ª PARTE


O Governo Federal e Parlamentares (situação e oposição) têm articulado várias manobras para resolver o problema da saúde pública no Brasil olhando apenas pela suposta falta de médicos no país. Puro engano. Os problemas da saúde pública brasileira não passa pela falta de médicos. Somos hoje 371 mil médicos em atividade no país, com uma razão de 1,95 médicos por mil habitantes, que é superior à média mundial (1,4 médicos por mil habitantes), segundo último relatório da Organização Mundial de saúde.
De 2000 a 2012 o número de escolas médicas no país quase dobrou — passou de 100 para 185 escolas. Como então justificar que pra suprir a falta de médicos em regiões de difícil acesso e desassistidas, seja através de abertura de novas escolas ou do aumento de vagas nas já existentes?
Mesmo com a quase duplicação do número de escolas estas regiões continuam sem assistência médica.
O Conceito Preliminar de Cursos (CPC) divulgado pelo Ministério da Educação é lastimável. De 141 escolas médicas avaliadas, lamentavelmente nenhuma delas obteve a nota máxima de classificação (nota 5) e 23 delas obtiveram notas ruins (1 a 2).
Amanhã publicaremos a 3ª Parte, quando demonstraremos porque essa equação não bate. Porque não se consegue suprir a suposta carência de médicos em diversas regiões do Brasil. Aguardem.
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quarta-feira, 13 de junho de 2012

SOBRE SAÚDE PÚBLICA — 1ª PARTE


O Governo Federal insiste em resolver os problemas da saúde pública de maneira errada; e o que é pior, pela visão politiqueira (politicante ou politicóide, como queiram)  e não pela visão técnica.

Se ouvisse figuras ilustres da medicina brasileira como, Dr. Adib Jatene e outros, em vez de meia dúzia de assessores que primam pela quantidade e não pela qualidade, talvez pudéssemos ter um pouco de esperança.

A Secretaria de Ensino Superior do próprio Ministério da Educação, sob a coordenação do Dr. Adib Jatene, realizou ao longo de dois anos um levantamento em que demonstrou que um grande número de escolas médicas existentes no Brasil não possui condições de oferecer a capacitação necessária aos seus alunos. 
Governo e Parlamentares (situação e oposição) têm que entender que saúde pública não se faz com abertura de novas escolas médicas. Que medicina é muito maior que um amontoado de médicos dentro de uma Unidade de Saúde sucateada. Que uma boa medicina não é feita apenas por médicos. Uma boa medicina, por conseguinte, a oferta de uma saúde pública de qualidade, requer todo um aparato que vai desde a recepcionista da Unidade de Saúde ao médico. Passa ainda, por todos os outros profissionais de saúde como: Enfermeiros, bioquímicos, farmacêuticos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, odontólogos, assistentes sociais e todos os demais profissionais que formam uma boa equipe de saúde.

Amanhã publicaremos a 2ª Parte. Aguardem.

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