Semana passada publicamos em — SOBRE SAÚDE PÚBLICA - 2ª PARTE — que a relação de médicos por
habitantes no Brasil é de 1,95 médicos/habitantes; superior a média mundial
(1,4). E por que o Governo Federal insiste em dizer que o país não tem médicos
suficientes para suprir municípios localizados
em áreas carentes e de difícil
provimentos no interior, como regiões da Amazônia e do Nordeste?
Então vejamos:
As Entidades Médicas — CFM, FENAM E AMB — vêm nos últimos 5
anos, insistindo junto aos representantes do Governo Federal e Parlamentares
(situação e oposição) que, somente com a criação de uma Carreira de Estado para médicos, poderemos interiorizar de fato o
trabalho médico nessas áreas carentes. O médico concursado dentro de um
programa de Carreira de Estado, vai
estar seguro de que após um período no interior do pais poderá, caso queira, migrar
para um município onde possa oferecer para sua família uma melhor condição sócio-econômica.
Caso contrário uma parcela enorme da população vai continuar desassistida. Não
por culpa dos médicos, mas por desinteresse do próprio governo em fazer Política de Saúde em vez de Politicagem na Saúde.
Foi com a criação de Carreira
de Estado para o Judiciário e instalações de Comarcas no interior, que se
resolveu o problema da assistência jurídica nas regiões mais pobres do país.
Em nossa próxima publicação — SOBRE SAÚDE PÚBLICA 4ª PARTE — abordaremos sobre a revalidação de
diplomas de médicos formadas no exterior. Aguardem.