segunda-feira, 18 de junho de 2012

SOBRE SAÚDE PÚBLICA — 3ª PARTE


Semana passada publicamos em — SOBRE SAÚDE PÚBLICA - 2ª PARTE — que a relação de médicos por habitantes no Brasil é de 1,95 médicos/habitantes; superior a média mundial (1,4). E por que o Governo Federal insiste em dizer que o país não tem médicos suficientes para suprir  municípios localizados em áreas  carentes e de difícil provimentos no interior, como regiões da Amazônia e do Nordeste?
Então vejamos:
As Entidades Médicas — CFM, FENAM E AMB — vêm nos últimos 5 anos, insistindo junto aos representantes do Governo Federal e Parlamentares (situação e oposição) que, somente com a criação de uma Carreira de Estado para  médicos, poderemos interiorizar de fato o trabalho médico nessas áreas carentes. O médico concursado dentro de um programa de Carreira de Estado, vai estar seguro de que após um período no interior do pais poderá, caso queira, migrar para um município onde possa oferecer para sua família uma melhor condição sócio-econômica. Caso contrário uma parcela enorme da população vai continuar desassistida. Não por culpa dos médicos, mas por desinteresse do próprio governo em fazer Política de Saúde em vez de Politicagem na Saúde.
Foi com a criação de Carreira de Estado para o Judiciário e instalações de Comarcas no interior, que se resolveu o problema da assistência jurídica nas regiões mais pobres do país.
Em nossa próxima publicação — SOBRE SAÚDE PÚBLICA 4ª PARTE — abordaremos sobre a revalidação de diplomas de médicos formadas no exterior. Aguardem.

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