quinta-feira, 14 de junho de 2012

SOBRE SAÚDE PÚBLICA — 2ª PARTE


O Governo Federal e Parlamentares (situação e oposição) têm articulado várias manobras para resolver o problema da saúde pública no Brasil olhando apenas pela suposta falta de médicos no país. Puro engano. Os problemas da saúde pública brasileira não passa pela falta de médicos. Somos hoje 371 mil médicos em atividade no país, com uma razão de 1,95 médicos por mil habitantes, que é superior à média mundial (1,4 médicos por mil habitantes), segundo último relatório da Organização Mundial de saúde.
De 2000 a 2012 o número de escolas médicas no país quase dobrou — passou de 100 para 185 escolas. Como então justificar que pra suprir a falta de médicos em regiões de difícil acesso e desassistidas, seja através de abertura de novas escolas ou do aumento de vagas nas já existentes?
Mesmo com a quase duplicação do número de escolas estas regiões continuam sem assistência médica.
O Conceito Preliminar de Cursos (CPC) divulgado pelo Ministério da Educação é lastimável. De 141 escolas médicas avaliadas, lamentavelmente nenhuma delas obteve a nota máxima de classificação (nota 5) e 23 delas obtiveram notas ruins (1 a 2).
Amanhã publicaremos a 3ª Parte, quando demonstraremos porque essa equação não bate. Porque não se consegue suprir a suposta carência de médicos em diversas regiões do Brasil. Aguardem.
Quem gosta, curti e compartilha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

INFORMAR NOME E E-MAIL