O Governo Federal insiste em resolver os problemas da saúde
pública de maneira errada; e o que é pior, pela visão politiqueira (politicante
ou politicóide, como queiram) e não pela
visão técnica.
Se ouvisse figuras ilustres da medicina brasileira como, Dr.
Adib Jatene e outros, em vez de meia dúzia de assessores que primam pela quantidade e não pela qualidade, talvez pudéssemos ter um
pouco de esperança.
A Secretaria de Ensino Superior do próprio Ministério da
Educação, sob a coordenação do Dr. Adib Jatene, realizou ao longo de dois anos
um levantamento em que demonstrou que um grande número de escolas médicas
existentes no Brasil não possui condições de oferecer a capacitação necessária
aos seus alunos.
Governo e Parlamentares (situação e oposição) têm que
entender que saúde pública não se faz com abertura de novas escolas médicas.
Que medicina é muito maior que um amontoado de médicos dentro de uma Unidade de
Saúde sucateada. Que uma boa medicina não é feita apenas por médicos. Uma boa
medicina, por conseguinte, a oferta de uma saúde pública de qualidade, requer
todo um aparato que vai desde a recepcionista da Unidade de Saúde ao médico.
Passa ainda, por todos os outros profissionais de saúde como: Enfermeiros,
bioquímicos, farmacêuticos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, odontólogos,
assistentes sociais e todos os demais profissionais que formam uma boa equipe
de saúde.
Amanhã publicaremos a 2ª Parte. Aguardem.
Quem gosta, curti e compartilha.
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